Dia difícil, porém maravilhoso!
Saí de Salta logo cedo, porem sozinho, pois o problema da moto do Basdão poderia ser algo mais sério e ele correria o risco de ter que ficar até na segunda feira para resolver, entretanto essa minha viajem teria prazo para terminar, logo nao poderia perder muito tempo. Combinamos que eu seguiria só e ele viria atras se desse tudo certo. Pois bem, segui rumo a Susques. O caminho é um show a parte, alí Deus deu uma suspirada e o visual é lindíssimo. Saí de Salta debaixo de muita chuva e nao deu para ver o visual da ruta 9! Menos mal, pois dizem que é vertiginoso os desfiladeiros, mas como estava tudo sobre névoa, nao vi nada e torci o cabo ladeira acima...Depois de uma serra que nao me recordo o nome agora, cheguei a mais de 4700mts de altitude. Eu e a moto sentimos. Eu nao respirava mais e a moto nao passava dos 140km/h nem a pau!
Apos a serra, vem os retões maravilhosos. Passei pela montanha das 7 cores e pelo deserto de sal. Visual maravilhoso!
Cheguei em Susques para durmir e logo me veio um hermano me indicando um outro Hostel onde haviam brasileiros hospedados...Quem eram?
A outra parte dos Cangaceiros do Asfalto, ou seja, os amigos do Bruno e do Patrick.
Perguntei do 'radinho' porque eles nao 'respondiam'...
Os caras são 10! Todos eles! Peninha, Orácio e Toninho. Peninha um caso atípico: Nunca andara de moto! tirou a habilitação, comprou uma CB300 e rumou para um trip dessas! Pode?! Caiu 5 vezes até susques, mas nada sério...(risos só de lembrar!)
Na mesma noite, surge uma Africa Twin, adivinha?! Era o cara de Salta que eu havia visto na praça de Salta. Estava ele e a esposa (Aldo e Ilíria).
No dia seguinte, seguimos rumo a San Pedro de Atacama.
20 janeiro 2010
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Quem sou eu:
- Wagnão
- São Paulo, SP, Brazil
- Paulistano, 38 anos, Analista de Sistemas, atualmente Gerente de Tecnologia. Hobbys: Linguagens de ponta em desenvolvimento de sistemas; Gosto de viajar com a minha V-STROM DL1000; Casado com a Selminha (Adora viajar de moto!) e Filhos: Brenda, Rick e Vini Ultimo texto lido que mais me identifiquei: "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. (Mar Sem Fim – Amy Klink)
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